sábado, 15 de outubro de 2011

Ética

Quando o ódio cresce demais e cega: não troco insultos para não deslocá-lo.

Porque o ódio é importante demais, destrutivo demais para ser banalizado.

O ódio mata. E não morre.

Então eu o tomo em bruto e me recolho, me decomponho, desconstruo, até virar pó e poder afirmá-lo enquanto já não é.

Para, no olhar do outro que me espera, refazer-me inteiramente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário