Só a quietude há de haver de fato: no silêncio que repousa, que não é nada, porque é tudo.
Se tentamos explicar, começamos a não conseguir. Quando tudo está quieto, repousa, em silêncio, aí tudo se explica, está explicado.
Precisamos ser imensamente grandes e largos para comportar o repouso e o silêncio em nós. Padecemos de um movimento que nos comprime e nunca cessa, porque não há espaço suficiente para tudo.
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